domingo, 20 de janeiro de 2008
Coletivo Desenvolvimento Sustentável conversa com organizações comprometidas com a SUSTENTABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO
O Coletivo Desenvolvimento Sustentável do Semapi – CDS Semapi, representado pelos diretores que integram a Diretoria Executiva do Sindicato - Antenor Pacheco, Paulo Sérgio Mendes Filho e Iara Borges Aragonez - reuniu-se na sexta-feira última, com João Rockett, Diretor do IPEP – Instituto de Permacultura e Ecovilas da Pampa. Participou também da reunião o representante do Setor Privado no Semapi, o Diretor Daniel Soares.
Esta reunião deu seqüência a um conjunto de articulações, visando recolher o máximo de informações e identificar parcerias que possam contribuir para uma melhor execução da ação do Coletivo a partir de Março/2008.
Na semana passada estivemos reunidos com Arnaldo Dutra, ex-diretor do DMLU/Porto Alegre, atual presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE e coordenador do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos).
Nos dois casos, identificamos grandes possibilidades de contribuição.
Cabe dizer que o CDS Semapi, assim como os demais coletivos do Sindicato, possui um planejamento estratégico que organiza a sua ação a partir de grandes eixos. Dentre eles, destaca-se aqui dois, os quais são fundamentais, por seu caráter estratégico e estruturante.
Um deles, “Consumo e Sustentabilidade”, prevê incidirmos nas práticas cotidianas de consumo, sejam elas dentro do sindicato ou na sua base. E, considerando que essas práticas são fortemente enraizadas, pois, constituídas a partir de valores historicamente introjetados na sociedade, prevemos o eixo “Formação e Capacitação”. Este eixo dará maior consistência para o enfrentamento necessário, garantindo ações formativas capazes de provocar a reflexão e de desenvolver uma consciência crítica sobre o papel que determinadas práticas cumprem para a degradação humana e ambiental, e, o quanto, mesmo que inconscientemente, contribuímos para o estado atual das coisas.
Perseguimos, demarcados por esses dois eixos, as condições para promover a re-significação do ato cotidiano de consumir, necessária para a adoção de novas práticas de consumo e para a construção de uma sociedade mais justa. O que impulsiona e anima a ação do Coletivo é a sua convicção quanto à perversidade do modelo vigente, tanto para a sociedade quanto para o ambiente natural e quanto a importância de organizações sociais e políticas, como sindicatos, contribuírem para a construção de um modelo de desenvolvimento que se organize a partir de outra lógica. Dada à força do "adversário", sabemos que apenas a informação consistente, a denúncia sistemática e o seu enfrentamento com ações concretas, que propiciem mudanças concretas, são capazes de incidir em práticas consagradas e de contribuir para a efetiva materialização de um outro paradigma de desenvolvimento, orientado por princípios e valores comprometidos com a justiça social, a eqüidade e a preservação ambiental.
Quando falamos de consumo, estamos falando tanto do consumo de energia, quanto de alimentos e de insumos. Neste último caso, nos referimos a matéria – prima utilizada em processos produtivos e também aos materiais utilizados por instituições para dar conta das suas atividades diárias, como papéis, tintas, utensílios, etc.
A conversa reafirmou que as duas organizações têm muito a contribuir para o processo formativo que queremos estabelecer.
O João, com a visão sistêmica de como cuidar da Terra e da Vida, representada pela PERMACULTURA, poderá nos propiciar uma reflexão sobre sistemas integrados de plantas, animais, água, edificações, energia natural e a relação do consumo nessa cadeia, ajudando-nos a reflexionar sobre como podemos nos valer desses ensinamentos para o nosso bem viver. E o Arnaldo com todo o seu acúmulo e experiência acerca do impacto ambiental dos resíduos, nos mostrando como a triagem e a correta destinação, podem elevar a nossa qualidade de vida e a de populações excluídas. REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR, a política dos 3Rs, assim como, garantir a destinação social dos resíduos, são alguns dos caminhos já apontados.
Abaixo, publico um texto do IPEP, que estou retirando do Caderno de Orientações que elaboramos em 2005 para a execução do Programa Quilombolas Em Rede, aqui no RS.
Antes de Fevereiro, inaugurando a entrada no Blog de temas relacionados a gestão ambiental, relacionada a resíduos sólidos, estarei publicando o texto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos: A Coleta Seletiva e Seus Desafios. Reflexões a partir de uma experiência local, de Arnaldo Luiz Dutra e Geraldo Antônio Reichert.
A foto que acompanha o texto do IPEP é do mesmo período do Caderno de onde o recorto. O reencontro com o João me fez mexer nesse arquivo e não resisti em mostrar uma delas. Faz parte de um tempo que se foi, mas que deixou muitas coisas boas com fortes marcas. Dentre elas, essa ponte com o IPEP, que, como sempre, traz boas novas e abre novas perspectivas.
Iara Borges Aragonez
Boa Leitura!!!
Esta reunião deu seqüência a um conjunto de articulações, visando recolher o máximo de informações e identificar parcerias que possam contribuir para uma melhor execução da ação do Coletivo a partir de Março/2008.
Na semana passada estivemos reunidos com Arnaldo Dutra, ex-diretor do DMLU/Porto Alegre, atual presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE e coordenador do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos).
Nos dois casos, identificamos grandes possibilidades de contribuição.
Cabe dizer que o CDS Semapi, assim como os demais coletivos do Sindicato, possui um planejamento estratégico que organiza a sua ação a partir de grandes eixos. Dentre eles, destaca-se aqui dois, os quais são fundamentais, por seu caráter estratégico e estruturante.
Um deles, “Consumo e Sustentabilidade”, prevê incidirmos nas práticas cotidianas de consumo, sejam elas dentro do sindicato ou na sua base. E, considerando que essas práticas são fortemente enraizadas, pois, constituídas a partir de valores historicamente introjetados na sociedade, prevemos o eixo “Formação e Capacitação”. Este eixo dará maior consistência para o enfrentamento necessário, garantindo ações formativas capazes de provocar a reflexão e de desenvolver uma consciência crítica sobre o papel que determinadas práticas cumprem para a degradação humana e ambiental, e, o quanto, mesmo que inconscientemente, contribuímos para o estado atual das coisas.
Perseguimos, demarcados por esses dois eixos, as condições para promover a re-significação do ato cotidiano de consumir, necessária para a adoção de novas práticas de consumo e para a construção de uma sociedade mais justa. O que impulsiona e anima a ação do Coletivo é a sua convicção quanto à perversidade do modelo vigente, tanto para a sociedade quanto para o ambiente natural e quanto a importância de organizações sociais e políticas, como sindicatos, contribuírem para a construção de um modelo de desenvolvimento que se organize a partir de outra lógica. Dada à força do "adversário", sabemos que apenas a informação consistente, a denúncia sistemática e o seu enfrentamento com ações concretas, que propiciem mudanças concretas, são capazes de incidir em práticas consagradas e de contribuir para a efetiva materialização de um outro paradigma de desenvolvimento, orientado por princípios e valores comprometidos com a justiça social, a eqüidade e a preservação ambiental.
Quando falamos de consumo, estamos falando tanto do consumo de energia, quanto de alimentos e de insumos. Neste último caso, nos referimos a matéria – prima utilizada em processos produtivos e também aos materiais utilizados por instituições para dar conta das suas atividades diárias, como papéis, tintas, utensílios, etc.
A conversa reafirmou que as duas organizações têm muito a contribuir para o processo formativo que queremos estabelecer.
O João, com a visão sistêmica de como cuidar da Terra e da Vida, representada pela PERMACULTURA, poderá nos propiciar uma reflexão sobre sistemas integrados de plantas, animais, água, edificações, energia natural e a relação do consumo nessa cadeia, ajudando-nos a reflexionar sobre como podemos nos valer desses ensinamentos para o nosso bem viver. E o Arnaldo com todo o seu acúmulo e experiência acerca do impacto ambiental dos resíduos, nos mostrando como a triagem e a correta destinação, podem elevar a nossa qualidade de vida e a de populações excluídas. REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR, a política dos 3Rs, assim como, garantir a destinação social dos resíduos, são alguns dos caminhos já apontados.
Abaixo, publico um texto do IPEP, que estou retirando do Caderno de Orientações que elaboramos em 2005 para a execução do Programa Quilombolas Em Rede, aqui no RS.
Antes de Fevereiro, inaugurando a entrada no Blog de temas relacionados a gestão ambiental, relacionada a resíduos sólidos, estarei publicando o texto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos: A Coleta Seletiva e Seus Desafios. Reflexões a partir de uma experiência local, de Arnaldo Luiz Dutra e Geraldo Antônio Reichert.
A foto que acompanha o texto do IPEP é do mesmo período do Caderno de onde o recorto. O reencontro com o João me fez mexer nesse arquivo e não resisti em mostrar uma delas. Faz parte de um tempo que se foi, mas que deixou muitas coisas boas com fortes marcas. Dentre elas, essa ponte com o IPEP, que, como sempre, traz boas novas e abre novas perspectivas.
Iara Borges Aragonez
Boa Leitura!!!
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