segunda-feira, 10 de março de 2008

Impactos da monocultura de eucalipto

Veja como essa atividade econômica tem repercussões negativas no meio ambiente e na sociedade
* Desertificação do clima
As plantações florestais de crescimento rápido, como o eucalipto, necessitam de muita água, por isso absorvem as chuvas e também a água do próprio solo.
* Ressecamento do solo e erosão
No Brasil o eucalipto não cresce naturalmente e, plantado em larga escala, forma florestas homogêneas que garantem a viabilidade econômica. Após sete anos, as florestas são cortadas e o solo, já empobrecido, fica completamente exposto, sem cobertura vegetal.
* Diminuição da biodiversidade
A introdução do eucalipto impede que a vegetação natural (gramíneas e arbustos) se mantenha. Isso altera a dinâmica da vida dos animais no local. Nos bosques de eucalipto, só proliferam formigas e caturritas (aves predadoras de lavouras que usam as árvores de eucalipto como abrigo, mas não se alimentam delas). No Espírito Santo, onde há grandes plantações florestais de eucalipto, existe uma categoria de trabalhadores cuja profissão é matar formigas.
* Especialização da atividade produtivaO avanço da monocultura de eucalipto na metade sul do Rio Grande do Sul deve gerar a ruptura de duas tradições produtivas: a pecuária, realizada principalmente nos latifúndios, e a produção da agricultura de subsistência, realizada nos interstícios das grandes propriedades.
* Transformação da paisagem e da identidade cultural
As áreas onde há monocultura de eucalipto, como a região dos campos do Rio Grande do Sul, são ecossistemas em risco. O lugar faz parte da construção da identidade das pessoas e sua modificação, com a plantação das mesmas árvores, quilômetros a fio, implica uma transformação violenta da cultura dessas pessoas.

Fonte: Entrevista com Dirce Maria Suertegaray e Roberto Verdum, professores da Faculdade de Geografia da Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS).

Um comentário:

Pós em Pesquisa de Mercado e Opinião Publica disse...

Curso de Extensão Rompendo com a Monocultura do Consumo



Período de Inscrição: 12/05/2010 a 03/06/2010

Objetivos:
Partindo do pensamento de Boaventura de Sousa Santos (e outros autores), procuramos propor uma reflexão crítica sobre a sociedade de consumo e seus desdobramentos na vida cotidiana, debatendo o efeito que a mesma produz na construção das identidades contemporâneas. Também é objetivo nosso discutir as possibilidades concretas do consumo como ato político e dos limites do chamado “consumo consciente”. Por fim, buscamos construir as bases teóricas para uma prática de consumo solidário/emancipatório a partir dos conceitos de “sociologia das emergências” e “economia solidária”

Metodologia: aulas expositivas

Conteúdo Programático :

- O sentido social do consumo e seus desdobramentos na vida cotidiana

- Do corpo à mercantilização da vida: uma reflexão sobre o discurso da mídia e das campanhas publicitárias

- O consumo pode ser consciente? - mitos e possibilidades

- A verdadeira experiência política dentro do consumo: rompendo com a monocultura

- A experiência da Economia Solidária

Valores

À vista: R$ 500,00

Descontos (à vista ou na parcela): 30% para profissionais cadastrados no CONRERP (apresentar carteira do Conselho); 20% para ex-alunos da FCS/UERJ (apresentar comprovante).

DESCONTOS ESPECIAIS:
20% (vinte por cento) para alunos e ex-alunos dos cursos de Especialização em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública e em Jornalismo Cultural, da UERJ.
20% (vinte por cento) para associados da ABRH.
30% (trinta por cento) para grupos de 05 a 10 pessoas.
50% (cinquenta por cento) para grupos acima de 10 pessoas.



CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524, sala 1006, bloco A, 1º andar
Maracanã - Rio de Janeiro-RJ
Atendimento na recepção de 9h às 18h.
Informações: Tel.: (21) 2334-0639 ou e-mail: cepuerj@uerj.br



Maiores informações pelo e-mail cext.lpo@gmail.com ou pelos telefones: 2334-0803/ 2334-0500/ 2334-0300