terça-feira, 12 de agosto de 2008
Intoxicação por agrotóxicos aumenta 14% em SP
"Temos que VOLTAR a DENUNCIAR a contaminação por venenos agrícolas. O Brasil vai ser campeão de uso e de contaminações. Nossos alimentos estão cada dia mais contaminados. Seria bom , em cada ESTADO, levantar esta polêmica junto ao Ministério Público, CREA, Secretarias de Saúde e de Agricultura, Associações Médicas e de outros profissionais..... Este é um desafio para todos(as)que estão lutando por um mundo melhor e mais sustentável".
O apelo acima foi feito por Francisco Caporal, Coordenador Geral de ATER do DATER, Ministério do Desenvolvimento Agrário, reagindo à dura realidade revelada no texto abaixo.
Boa leitura!!!
30/07/2008 - 10h00
Intoxicação por agrotóxicos aumenta 14% em SP, revela estudo da Agência Estado em São Paulo. As intoxicações por agrotóxicos em São Paulo aumentaram 14%, revela estudo ainda inédito da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os últimos dados apontam
1.965 envenenamentos acumulados em um ano, uma média de uma ocorrência a cada quatro horas no Estado, frente a 1.688 casos notificados no ano anterior. Desde 2003, é a primeira vez que um índice tão alto de problemas por pesticidas agrícolas é registrado entre os paulistas.
Os dados foram colhidos em 2006 e fazem parte do Sistema Nacional de Informação Toxicológicas (Sinitox) da FioCruz. "A tendência de aumento das notificações serve
como termômetro para as irregularidades dos alimentos que chegam à mesa população", alerta a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner. "O fato de termos mais intoxicação indica também que os produtos estão sendo cultivados com mais tóxicos e as frutas, legumes e verduras acabam comercializados com excesso de resíduos". No país, os intoxicados somaram 9.585, número 17% maior do 2005, quando foram 8.167 casos. A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que os registros não mostram o real alcance do problema, já que para cada caso notificado, outros 50 não chegam a público. Fazendo as contas, só em SP seriam 96.285 vítimas intoxicadas que não entraram nas estatísticas.
Para a gerente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Letícia Rodrigues, o resultado endossa que a utilização de reagentes tóxicos está excessiva.
"O país é o segundo consumidor mundial de agrotóxicos. As análises mostram que,
além dos alimentos chegarem ao mercado com excesso de resíduos, os agricultores
usam substâncias erradas, o que aumenta o perigo de intoxicação", diz. "A substância funciona na lavoura como o antibiótico no organismo. Se usar errado,perde o efeito." Os problemas no produtos in natura estão expressados nos índices de reprovação do Programa de Avaliação de Alimentos do governo federal (Para). A maioria das amostras analisadas foi reprovada por excesso de resíduos tóxicos ou utilização de substâncias não recomendadas para a cultura. Sem alarde. A ressalva é feita pelo coordenador de saúde ambiental da Unicamp, o toxicologista Ângelo Rapé. "Os consumidores podem ficar tranqüilos porque os resultados não configuram risco à saúde e nem a necessidade de suspender o consumo', avalia. 'As quantidades são insuficientes para provocar danos, mas mostram que o controle sanitário deve ser mais incisivo."Sobre o aumento de intoxicações, José Roberto Da Ros, o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Defesa dos Produtos Agrícolas
reforça que é preciso aumentar as campanhas educativas para os agricultores, "única
forma de (AAAhaahahahahahahahahahah)reduzir os índices."
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
O apelo acima foi feito por Francisco Caporal, Coordenador Geral de ATER do DATER, Ministério do Desenvolvimento Agrário, reagindo à dura realidade revelada no texto abaixo.
Boa leitura!!!
30/07/2008 - 10h00
Intoxicação por agrotóxicos aumenta 14% em SP, revela estudo da Agência Estado em São Paulo. As intoxicações por agrotóxicos em São Paulo aumentaram 14%, revela estudo ainda inédito da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os últimos dados apontam
1.965 envenenamentos acumulados em um ano, uma média de uma ocorrência a cada quatro horas no Estado, frente a 1.688 casos notificados no ano anterior. Desde 2003, é a primeira vez que um índice tão alto de problemas por pesticidas agrícolas é registrado entre os paulistas.
Os dados foram colhidos em 2006 e fazem parte do Sistema Nacional de Informação Toxicológicas (Sinitox) da FioCruz. "A tendência de aumento das notificações serve
como termômetro para as irregularidades dos alimentos que chegam à mesa população", alerta a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner. "O fato de termos mais intoxicação indica também que os produtos estão sendo cultivados com mais tóxicos e as frutas, legumes e verduras acabam comercializados com excesso de resíduos". No país, os intoxicados somaram 9.585, número 17% maior do 2005, quando foram 8.167 casos. A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que os registros não mostram o real alcance do problema, já que para cada caso notificado, outros 50 não chegam a público. Fazendo as contas, só em SP seriam 96.285 vítimas intoxicadas que não entraram nas estatísticas.
Para a gerente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Letícia Rodrigues, o resultado endossa que a utilização de reagentes tóxicos está excessiva.
"O país é o segundo consumidor mundial de agrotóxicos. As análises mostram que,
além dos alimentos chegarem ao mercado com excesso de resíduos, os agricultores
usam substâncias erradas, o que aumenta o perigo de intoxicação", diz. "A substância funciona na lavoura como o antibiótico no organismo. Se usar errado,perde o efeito." Os problemas no produtos in natura estão expressados nos índices de reprovação do Programa de Avaliação de Alimentos do governo federal (Para). A maioria das amostras analisadas foi reprovada por excesso de resíduos tóxicos ou utilização de substâncias não recomendadas para a cultura. Sem alarde. A ressalva é feita pelo coordenador de saúde ambiental da Unicamp, o toxicologista Ângelo Rapé. "Os consumidores podem ficar tranqüilos porque os resultados não configuram risco à saúde e nem a necessidade de suspender o consumo', avalia. 'As quantidades são insuficientes para provocar danos, mas mostram que o controle sanitário deve ser mais incisivo."Sobre o aumento de intoxicações, José Roberto Da Ros, o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Defesa dos Produtos Agrícolas
reforça que é preciso aumentar as campanhas educativas para os agricultores, "única
forma de (AAAhaahahahahahahahahahah)reduzir os índices."
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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