quinta-feira, 30 de outubro de 2008
30 de outubro de 2007
Dia 30 de outubro de 2008. Neste dia, há um ano, o Coletivo Desenvolvimento Sustentável colocava no ar o Blog “Coletivo Desenvolvimento Sustentável" do SEMAPI Sindicato. Ou seja, este blog que tem hoje, nesse momento,6.232 acessos.
Lembro que em algumas conversas no Coletivo, questionávamos se “Desenvolvimento Sustentável” era a melhor denominação para expressar o que pensávamos; para traduzir a concepção que tínhamos sobre o DESENVOLVIMENTO que queríamos; para mobilizar a nossa base e o próprio Sindicato - direção e trabalhadores - a mudar suas práticas cotidianas, fossem elas de consumo ou no modo de fazer a gestão dos ambientes nos quais viviam ou trabalhavam.
Achávamos que o termo cunhado na década de 1980 era muito carregado da “energia” capitalista, pois, na verdade, centralmente, traduzia a preocupação da ONU com o esgotamento da natureza enquanto recurso para a reprodução do capital. O problema a resolver era como continuar crescendo frente à finitude das reservas naturais. Não estava em questão o livre mercado pregado pela ideologia neo-liberal, gerador de pobreza e de miséria; não estava em questão o padrão de consumo da sociedade moderna, o qual exigia e exige cada vez mais a exploração do meio-ambiente e do trabalho para dar conta da satisfação das “necessidades”, enfim, não estava em questão o desenvolvimento nos marcos do capitalismo.
Com isso, caros leitores do Blog e também meus queridos companheiros do Coletivo Desenvolvimento Sustentável, deixo aqui uma provocação. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ou DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SOLIDÁRIO?
Acabo de sair de um bom debate sobre esse tema, animado pelo mestre em educação, assessor da ADS/CUT Sul, VALMOR JOÃO UMBELINO. Combinamos que nas próximas semanas estaremos publicando no Blog um texto seu que nos ajudará a aprofundar essa questão. Uma reflexão pautada pelos princípios da economia solidária, pela utopia de uma outra sociedade possível e pela sua certeza de que "...entre desenvolvimento e capitalismo não há compatibilidade, ou seja, são como água e vinho..."
Pois bem, nesse dia em que comemoramos 1 ano de existência, parece-me interessante celebrá-lo com uma boa “crise existencial”. E a vocês o que parece?
Um grande abraço a todas e a todos(as) leitore(as) do blog e também para os companheiros do “Coletivo Desenvolvimento Sustentável”.
Iara Borges Aragonez, desde Florianópolis,
Escola Sul da CUT.
Lembro que em algumas conversas no Coletivo, questionávamos se “Desenvolvimento Sustentável” era a melhor denominação para expressar o que pensávamos; para traduzir a concepção que tínhamos sobre o DESENVOLVIMENTO que queríamos; para mobilizar a nossa base e o próprio Sindicato - direção e trabalhadores - a mudar suas práticas cotidianas, fossem elas de consumo ou no modo de fazer a gestão dos ambientes nos quais viviam ou trabalhavam.
Achávamos que o termo cunhado na década de 1980 era muito carregado da “energia” capitalista, pois, na verdade, centralmente, traduzia a preocupação da ONU com o esgotamento da natureza enquanto recurso para a reprodução do capital. O problema a resolver era como continuar crescendo frente à finitude das reservas naturais. Não estava em questão o livre mercado pregado pela ideologia neo-liberal, gerador de pobreza e de miséria; não estava em questão o padrão de consumo da sociedade moderna, o qual exigia e exige cada vez mais a exploração do meio-ambiente e do trabalho para dar conta da satisfação das “necessidades”, enfim, não estava em questão o desenvolvimento nos marcos do capitalismo.
Com isso, caros leitores do Blog e também meus queridos companheiros do Coletivo Desenvolvimento Sustentável, deixo aqui uma provocação. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ou DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SOLIDÁRIO?
Acabo de sair de um bom debate sobre esse tema, animado pelo mestre em educação, assessor da ADS/CUT Sul, VALMOR JOÃO UMBELINO. Combinamos que nas próximas semanas estaremos publicando no Blog um texto seu que nos ajudará a aprofundar essa questão. Uma reflexão pautada pelos princípios da economia solidária, pela utopia de uma outra sociedade possível e pela sua certeza de que "...entre desenvolvimento e capitalismo não há compatibilidade, ou seja, são como água e vinho..."
Pois bem, nesse dia em que comemoramos 1 ano de existência, parece-me interessante celebrá-lo com uma boa “crise existencial”. E a vocês o que parece?
Um grande abraço a todas e a todos(as) leitore(as) do blog e também para os companheiros do “Coletivo Desenvolvimento Sustentável”.
Iara Borges Aragonez, desde Florianópolis,
Escola Sul da CUT.
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