sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Companheiro Adão Pretto
Esse poema foi dito por João Pedro Stedile, integrante da coordenação nacional do MST, hoje, no Parque Jardim da Paz. A leitura foi durante o sepultamento do Deputado Adão Pretto, um dos fundadores do MST e valoroso lutador em defesa das causas do povo gaúcho e brasileiro.
Como soldados em terras perseguidas, trilhamos as mesmas serras e campos. Sem estradas.
Você foi na frente abrindo as picadas e nos alertando dos cuidados.
Crescemos, com o espírito, revoltado, buscando com as massas as soluções.
Vencemos, tempestades, e frustrações, sem nunca perder de vista a utopia pendurada no horizonte.
Bebemos, a água límpida das fontes, de nossos formadores que plantaram nas montanhas, o otimismo.
Defendemos com eles o socialismo. E todas as conquistas verdadeiramente humanitárias.
Cerzimos as costuras da reforma agrária, em todos os recantos das belas terras brasileiras.
Plantamos esperanças em todas as trincheiras, sem nunca rejeitar nenhuma missão.
Cantamos a revolução, em versos, trovas e poesias. Sem nunca tropeçar na métrica das rimas.
Cultivamos os valores e os ideais, procurando por em ordem o comportamento e a coerência.
E, juramos com a força da consciência, de jamais se render, vender ou se deixar cooptar.
Agora, nesta hora, no momento de partida, não queremos que seja uma despedida, mas um compromisso de continuidade.
Continuarás presente em todos os momentos, principalmente em nossas lutas e movimentos, que se orgulham de tê-lo gerado, como um dos filhos mais queridos do povo brasileiro.
Um abraço de cada militante e de todos nós!
Parque Jardim da Paz, 06 de fevereiro de 2009.
Poema de Ademar Bogo
Como soldados em terras perseguidas, trilhamos as mesmas serras e campos. Sem estradas.
Você foi na frente abrindo as picadas e nos alertando dos cuidados.
Crescemos, com o espírito, revoltado, buscando com as massas as soluções.
Vencemos, tempestades, e frustrações, sem nunca perder de vista a utopia pendurada no horizonte.
Bebemos, a água límpida das fontes, de nossos formadores que plantaram nas montanhas, o otimismo.
Defendemos com eles o socialismo. E todas as conquistas verdadeiramente humanitárias.
Cerzimos as costuras da reforma agrária, em todos os recantos das belas terras brasileiras.
Plantamos esperanças em todas as trincheiras, sem nunca rejeitar nenhuma missão.
Cantamos a revolução, em versos, trovas e poesias. Sem nunca tropeçar na métrica das rimas.
Cultivamos os valores e os ideais, procurando por em ordem o comportamento e a coerência.
E, juramos com a força da consciência, de jamais se render, vender ou se deixar cooptar.
Agora, nesta hora, no momento de partida, não queremos que seja uma despedida, mas um compromisso de continuidade.
Continuarás presente em todos os momentos, principalmente em nossas lutas e movimentos, que se orgulham de tê-lo gerado, como um dos filhos mais queridos do povo brasileiro.
Um abraço de cada militante e de todos nós!
Parque Jardim da Paz, 06 de fevereiro de 2009.
Poema de Ademar Bogo
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